sexta-feira, 30 de julho de 2010

não é nada sério, sério mesmo.

Calma, deixa eu explicar.
Não é falta de confiança é só insegurança de quem gosta, entende? Medo de perder, pode até ser bobo, mas existe. Porque eu já mostrei tudo que eu tinha pra mostrar, usei quase tudo que tinha, pra dar motivos pra ele ficar em tão pouco tempo e isso é quase suicídio amoroso, porque ninguém fica sem que algo o atraia, acho que ser eu não é um atrativo tão forte assim e ele faz o tipo de quem enjoa rápido.
Na verdade eu não mostrei, eu joguei em cima dele um monte de verdades, medos, pesos meus e na situação em que a gente tá é muito mais conveniente pra ele continuar onde estamos, dá pra ir embora de um modo teoricamente compreensivo.
Na verdade é bobagem, porque no todo temos o que todo casal tem, mas ainda há um certo desconforto da minha parte fazendo com que eu ache que estou perturbando e enchendo, quando mando mensagens, ou quando comento sem querer que ele chegou cedo, sei lá, pode parecer desconfiança, cobrança de alguém que não tem por que cobrar. Não que quando a situação mudar eu vá cobrar loucamente um monte de coisa e vá virar a psicopata, na verdade eu só não vou tomar tanto cuidado com as perguntas que faço, não vou ter motivos pra ter medo, afinal uma relação é isso.
E também se não fosse pelos outros eu poderia tá um pouco mais tranquila, tirando a distância também e os dias em que ele parece tá estranho- ou que ando noiada demais.
Por incrível que pareça, se alguém me perguntar se eu quero realmente me comprometer, eu prontamente diria que não, porque não quero mesmo. Mas se alguém perguntasse se eu realmente quero me comprometer com ele, eu prontamente fecharia a cara e pensaria que sim, mas responderia que não.
Não é complexo, faz sentindo. Calma, deixa eu explicar.
Querer nem sempre é poder, sabendo disso não fico sonhando com coisas iluminadas no meio da sombra, não faz sentido, na verdade até machuca. Não é que eu não possa, é só que pra mim compromisso dá trabalho mesmo, a gente não tem tempo, a minha família não tem saco, não sabe respeitar o limite de onde já chega de dar opiniões. Não é por isso, sabendo da realidade, que eu não queira mesmo assim, porque temos algo e a tendência das coisas é ir pra frente, completar as fases e a tendência da gente é seguir as tendências, entende? É a mania estranha de sempre sentir falta do que não temos, por mais que não faça diferença pra gente.
E sabe o que é mais engraçado nisso tudo, é que eu vou me surpreender se ele pedir compromisso e vou precisar pensar sobre isso um pouco até poder responder, não é nem por doce, mas é porque existe o fator: acima de tudo não convém a mim essa situação.
Me encontro mais uma vez entre o gostar e o pensar, eu me enrolo toda e depois viro rolo de lã pra gato brincar.

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