quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

leia qualquer dia.

Eu não tenho com quem conversar, pra quem responder e nem abraços eu estou dando.
Será que você poderia largar sua autoridade por um segundo e me dar liberdade por uma semana?
Todo mundo tá bem, as perguntas repetidas continuam acontecendo, o futebol ainda passando na televisão e o almoço ao meio dia em ponto, vovô continua fazendo alguma coisa na casa que nunca termina e eu... Bom, eu ando por aqui, fazendo nada como sempre.
Queria tanto te contar umas coisas, sabe? Deitar na cama e te fazer entender, falar dele e de como ele fala, meus planos pro ano que vem que já está chegando, te contar do sapato lindo que eu ia comprar, queria tanto que visses e falar da falta anônima que tu fazes pra mim, as vezes.
Por sinal... Já me acostumei, se eu não fosse tão dependente acho que nem faria tanta diferença assim, meu eu de nove anos que sente muito todos esses anos sensiveis que eu passei, mas só ele também e até ele hoje em dia está superando, ele está crescendo mãe, não é legal? Daqui a alguns anos eu e meu lado de ontem vamos ter a mesma idade e daqui a mais uns anos vou viver de irônia como todos os outros que conhecemos.
Ando querendo perder o medo do não, sabe? Largar algumas paranóias e talvez mudar de ideia sobre muitas coisas, não sei ainda se preciso de ajuda de fora ou se eu consigo fazer sozinha, só sei que se eu precisasse talvez pedisse pra ti :).
Minha época do ano favorita começou mãe *-*, tô tão feliz. Chuva, frio e as ideias florindo, éé tudo tão bom pra mim, assim eu posso ficar em casa sem reclamar, não estou molhando minhas calças novas :D
boa tarde mãe, espero receber respostas logo.
beijos,
te amo.

Carta para mamãe.

Quando você vier, não se esqueça de trazer o sol contigo, dissestes que mandaria assim que chegasses e até hoje não recebi. Quando você vier, traga um pouco, em um pacote, melhor, em uma vasilha aquele negócio que você falou, como é mesmo o nome? Ah, amor. Sinto dizer, mas desde que você se foi andamos muito descrentes, insatisfeitos e desapontados com muitas coisas, talvez quando chegues encontre uma casa desarrumada, louça pra lavar e roupas no chão. Muitas coisas mudaram, como o tempo que demora pra passar e o mês que semana passada pareceram um ano, as plantas estão menos verdes e os cachorrinhos tristes, nem o peixe come mais como antes.
Desde que se foi, ele anda mais perdido e desconcentrado, errou duas vezes o caminho e vive ao lado do telefone, lembra como ele não suportava atende-lo? As ruas parecem diferentes agora, não sei se o caminho mudou ou se ele mudou o caminho. Ontem andamos a cavalo e apesar da alegria de Aurora os risos não eram tão felizes. Não asfaltaram a rua ainda e parece que a cada dia que chove aparecem mais buracos, o shooping anda vazio, as casas mudaram de cor e muita gente viajou também.
Não sei o que está acontecendo, bastou você ir. Não sei se a cidade que mudou ou se foi você que mudou da cidade.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Não existe amor impossivel, existem pessoas que são incapazes de lutar por ele...

Ok... Quem escreveu isso com certeza não conhecia minha mãe hasduihduisda, mas realmente não existem amores impossíveis, existem momentos impróprios, pessoas dependentes e o medo.
O que me leva a famosa pergunta... Você já fez alguma loucura por amor? Com certeza milhaaares de pessoas seriam capazes de responder com toda criatividade possível, mas o que seria uma loucura de amor? Milhões de rosas na porta da sua casa mandadas pelo seu namorado que mora na Finlândia? Fugas as altas horas da madrugada? Ou uma simples mentirinha? Tudo depende da pessoa que faz, da liberdade que ela tem e do nível de bom senso, claro haha.
Loucuras são normais, pessoas loucas que nem tanto, até que ponto vale a pena correr um risco por alguém? Seria o risco proporcional a importância da pessoa?
Reparei que por acaso todas as perguntas que me faço dependem de mim mesma responder, depende do modo como eu vejo as coisas, ou como eu posso vê-las, ou até mesmo quem me faz ver.
As vezes loucura é encontrar alguém do nada, que aparentemente não tem nada a ver contigo e nem faz o seu tipo e do dia pra noite essa pessoa virar motivo de atos loucos. É incrível que essas pessoas dignas de atos malucos vindo de mim são exatamente tudo que eu não esperava que elas fossem, comigo elas sempre aparecem de um modo inesperado e bem depois de uma tempestade, acho que deve ser por isso que eu gosto tanto de chuva, mas ein? ok.
Talvez tudo que falte seja um pouco de coragem e atitude, coisa que na teoria é muito simples, mas praticar isso já é algo questionável. Até onde vale a pena sacrificar a sua comodidade por alguém?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

You get used to.

escola nova, amigos novos, casa nova. O mesmo lugar que era o mesmo lugar pra outra pessoa, hoje é o seeu :O e você não se sente em casa mesmo sabendo que aquilo é seu por direito, o corredor dá medo, a cozinha é diferente, a porta que você ainda não sabe abrir e a cama... Ahhh a cama... Nem se fala nela, é como dormir pela primeira vez na casa de um amigo O.O você simplesmente... boom.. NÃO DORME. Os dias vão passando e parece que tudo é só um graande pesadelo ou uma temporada de férias (dependendo do lugar), até que um dia você começa a se acostumar com a buzina do carro do vizinho, com a goteira que seu pai reclama todo dia, com as plantas que antes não tinham ou que agora tem (enfim...São suas coisas e não minhas ok u.u), você aprende o número do telefone novo e o endereço, começa a ver as mesma pessoas sempre e de pouco a pouco aquele lugar nem é tão mais estranho assim, a cama vai ficando mais confortável e suportável. Você não percebe essa mudança, até alguém próximo perguntar 'eei, onde você mora mesmo?' e o endereço novo vem direto na sua cabeça... Bom, é lá que você mora agora. O que eu quero dizer é que com o tempo você se acostuma com as coisas, aprende a se adaptar ao invés de adaptaá-las a você é um modo mais fácil e cômodo. Você se encontrar em lugares, histórias e principalmente em situações, dependendo do ponto de vista isso pode ser extremamente bom ou desgastantemente ruim, mas no final... You get used to.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sim, eu havia dado tudo pra ela, dinheiro, casa, roupas, uma vida... Amor. Tudo que uma mulher poderia sonhar e mais um pouco.
O vestido estava colado no corpo impecável, ela andava graciosamente pelo salão o pegando pelo braço, soltava gargalhadas espalhafatosas e arrumava seus cabelos, no dedo o anel que eu tinha dado a ela no nosso aniversário de namoro e que seria substituído por um anel de noivado na semana seguinte. Apesar de estar descalçada, ainda tinha uma boa altura e o olhava nos olhos, muitos já haviam ido embora e creio que só restavam eles... E eu.
Não sabia bem o que esperar, não sabia se gritava o nome dela e a chamava de vadia ou esperaria ela em casa e a encheria de tapas, eram tantas as opções que não me movi, continuei encostado no carro observando ela andar pelo hall do salão, eles desceram as escadas da frente de mãos dadas até chegar ao carro, ele passou a mão por sua cintura e desceu um pouco mais.
Não estava preocupado se eles me veriam ali ou não, talvez até quisesse que isso acontecesse, mas, por conseguinte ele entrou no lado do motorista e arrancou com o carro. Fiquei uns bons trinta minutos parado no mesmo local revivendo aquilo que tinha visto a pouco, me perguntei várias e várias vezes onde tinha errado o que eu deixei de fazer, de falar... De comprar... Foi quando percebi que talvez o problema não fosse comigo, talvez ela não se contentasse com pouco, com o que tinha pra oferecer, uma família e uma vida decente, talvez ela não quisesse isso, não fosse pra ela, e mesmo que não fosse isso justificaria uma traição?
Entrei no carro, liguei o som, respirei e voltei devagar para casa. Chegando lá o carro dela estava na garagem, mas eu sabia que ela não ia estar lá e chegaria em casa com alguma desculpa de ter ido em algum aniversário na casa de uma amiga que morasse perto dali. Acho que sou o mais plausível dos homens por aceitar uma traição de um modo tão passivo... Ou não.
Subi pela escada, o elevador não me daria tempo pra pensar, sete lances de escadas eram o suficiente, entrei em nosso, meu, apartamento e peguei o telefone. Tocou uma, duas, três, quatro:
-Amor? Já em casa? – Hum... ela estava surpresa.
-Já amor e pensei que essa hora você também estaria não é?
-ÉÉ, então, eu tive um probleminha na empresa, a Clara pediu pra que eu terminasse de bater os documentos e agora que eu to saindo.
-Hum... Sabe qual que é o problema amor? – Falei com uma voz bem calma.
-Não amor, o que?
-É que eu acabei de vir da sua empresa e a única pessoa que estava lá era o porteiro.
Um silêncio, o silêncio que delata.O minuto que antecede o fim. É assim que iria terminar uma linda história de amor?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O perfume doce ardia em minhas narinas enquanto eu respirava, e cada toque parecia um choque. Era aquela agonia que movia, inconscientemente, cada parte do meu corpo e fazia com que trocassemos algo, que para ela era amor. Diante de tudo que estava acontecendo, lembrei-me da primeira vez que a vi, sentada, chorando e resmugando alguma coisa que ninguém entendia. Ela era tão frágil e delicada, tudo que eu queria era abraça-la e dar amor, perguntei-me quando ela havia tirado a capa e se tornado tão cheia de vontades e forte, onde eu estava quando isso aconteceu? Suas mãos percorriam minhas costas e seus lábios tocavam os meus, um espaço minúsculo entre meu corpo e o dela, tudo que podia ouvir além do vento na janela eram sua respiraçõe e alguns suspiros. Pensei nas vezes em que ela me contou sobre outros que passaram em sua vida, quantos suspiros ela não havia deixado escapar e quantas vezes já deixara sua mão percorrer as costas de alguém? Com a mão em minha nuca subiu em meu colo, ofegante, deixe-me levar e a toquei, mas quis fazer diferente, não usei minhas mãos, passei minha boca em cada parte que encontrava pela frente, foi quando soube que o que era pra ela naquele momento não era pra mim, eu não podia compartilhar o que ela sentia, o que ela queria, me senti exatamente como naquele dia, no dia em que ela disse que me amava e ficou esperando ouvir o mesmo. Ela era assim, do tipo que espera sempre algo em troca e isso não me deixava nenhum pouco a vontade,como se quisesse me tirar algo meu,me sentir na obrigação de dar só por ela querer... Nunca achei justo e não seria justo agora. Mal deitamos me levantei, beijei-lhe a testa e informei que estava indo, disse que a partir de amanhã as coisas iam ser do meu jeito. Mais uma vez uma noite perdida, com uma pessoa errada, em um dia completamente comum. O que é meu só vai ser de alguém, quando esse alguém for parte de mim.

sábado, 5 de setembro de 2009

Já me perdi contando todas as vezes que eu passei pensando em alguém que seria algo ideal, no que ela deveria fazer, como deveria se vestir e no que ela deveria falar pra mim na primeira vez que nos vissemos. Pensei que seria de tarde em algum lugar calmo e ela estaria só assim como eu e a partir do momento que me visse saberia que era comigo que ela queria passar o resto daquele dia,no outro dia ela descobriria que queria passar mais um dia comigo e assim sucessivamente, ela acordaria pensando em mim, mas não me ligaria por te medo de ma dar atenção demais, ou demonstrar demais o que sentia. Sim, ele teria medo, ele teria raiva e não muitas vezes ficaria decepcionado comigo e apesar de tudo isso, assim mesmo desse jeito meio errado, ele ainda queria continuar nosso círculo vicioso, o círculo de querer estar com a mesma pessoa todo dia. Ele seria feito pra mim não só pelas qualidades dele, mas pelos defeitos, pelas coisas erradas que se tornavam certas com o passar do tempo, ele não seria bobo e nem romântico, ele faria brincadeiras idiotas comigo e contaria piadas bobas, ele olharia pra outra garota na minha frente e ia dizer que me amava e por falar em amor, ele nem comentaria sobre isso durante umas boas semanas até achar necessario, isso se realmente fosse... Tudo que ele faria por mim seria muito mais do que palavras e o mais importante de tudo isso é que ele seria correspondido em tudo, em todas as bobagens e piadas, em todas as atitudes e carinhos e em todo aquele amor. Ele seria o certo por ser errado, se é que você me entende? Ele me perguntaria as coisas porque realmente se importaria. As vezes tudo daria errado e quando desse certo nós iamos desconfiar, ele discutiria comigo e descordaria muitas vezes, tudo isso ia nos unir mais e mais. Isso tudo duraria até quando os dois já tivessem aprendido o suficiente e estivessem prontos pra outras pessoas, pra ensinar outras pessoas e mostrar pro resto do mundo que se pode amar e o mais importante : pode-se amar mais de uma vez.
Eu não acredito que só tenhamos um par de sapatos velhos pra nossos pés cansados, se fosse assim pra que tantos sapatos no mundo? São sapatos diferentes, uns bonitos e outros nem tanto, mas são muiiitos ao todo.
Pra que ter um par só? Nós mudamos, os gosto muda, a moda muda, o mundo muda e seu par de sapatos agora não é só velho mas como diferente e ele pode ser um diferente não tão bom assim e você acorda um dia e percebe que aquele sapato que você tanto gostava não lhe serve mais e que ao redor de sua rotina existem outros sapatos.
Resumindo, a vida é uma sapataria, você tem vários modelos, várias cores e o mais importante: mais de UM sapato serve no seu pé cansado.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Percebi que conveniencia só é bom quando é conveniente, não é loucura se você prestar bem atenção ao que eu quis dizer. Conveniencia conveniente: conhecidos que conhecem pessoas interessantes, alguém tocando violão sozinho, ser convidado pra uma festa, encontrar alguém que te deixer fazer o que queres, enfim... Fazer o que te interessa é conveniente. Conveniencia NÃO conveniente: meninos legais que não beijam bem, carência, encontrar com o menino que te interessa, quando ele vai pro voley e descobre que ele tá lá pela menina que ELE gosta ¬¬', pegar chuva de calça... Coisas que normalmente te fariam feliz e por ACASO não fazem é NÃO conveniente. Nem precisa dizer que eu pensei nisso porque por ACASO foi o que me aconteceu --'. O bom de tudo isso é que hoje em dia quando alguma coisa em relação a minha vida amorosa dá errado, eu não me culpo mais :) ,tá algumas vezes é a minha culpa, mas sinceramente tem coisas que não me convém e essas coisas, ultimamente, vem me incomodando muito, acho que com o tempo a gente cansa de aturar e de escutar, principalmente se você não tá acostumado a fazer isso. Quanto a parte do escutar...Bom, já gostei de escutar um dia e já me interessei pelos problemas dos outros, mas acredite você cansa de escutar isso,quando você começa a ter seus próprio problemas pra se preocupar e cansa também quando as pessoas ficam usando você como psicólogo capacho saca? Claro que as pessoas que me convém seeempre serão ouvidas, tipo as minhas melhores amigas, meus casos, futuro alguma coisa e pessoas com histórias interessantes e não clichês. O meu interesse em alguém depende do grau de importancia que essa pessoa tem pra mim, mas as coisas são inversamente proporcionais aqui, no caso as pessoas que eu conheço a mais tempo e tem muita importancia pra mim não tem com ela nenhum interesse meu, não quero saber história e nem fico curiosa, eu conheço o chão que eu piso e se tá do meu lado é porque eu achei que merecesse. Ao contrário do resto, não tenho medo do desconhecido, tenho paixão por ele, meninos misteriosos me fascinam e me perturbam e eu gosto disso :O eu sou louca e isso é fato e se deixar eu passo a noite escrevendo as besteiras da minha vida porque eu não tenho com quem falar :/, então parei por aqui, deixar pra outros posts :)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Como se estivesse exatamente onde ela queria estar, os olhos que ela queria fitar, a boca que queria beijar e a pessoa que ela queria amar. O vento era forte e ela não sentia frio, os beijos que subiam seu pescoço e paravam em sua orelha eram tão torturantes, mas ao mesmo tempo era o que aliviava as frustrações de tantas outras bocas erradas, tudo que precisava em uma só pessoa. Por íncrivel que parecesse, não era só carne, não era só fogo, era compreensão, cumplicidade e confiança. Era paz, nos dias de bem e afins, era guerra, nos dias cansativos e rotineiros, mas de um modo ela sentia que não só era correspondida como correspondia também. Ele nunca era um corpo todo, mas era sentimento completo.Não era o mais bonito, nem o mais engraçado, as vezes era bem idiota e irritante, mais irritante era o modo como ele sabia quando algo estava errado,o quão trasparente e frágil ela parecia ser quando ouvia a voz dele em seu ouvido e a invasão que ele fez e o desrepeito que ele teve coragem de tomar, quando mesmo sabendo que ela não queria sentir nada a fez sentir, que falta horrivel. O desfeitos aceitaveis e a vida que nunca era mais ou menos, intensidade era tudo e mais um pouco naquilo que tinham. Ele não precisava de palavras pra ela saber, bastava aquele olhar que ela conhecia de pouco tempo. As coisas recentes são mais facéis de lembrar. E ela não se preocupava em se entregar, como quisesse e quando quisesse, quando tudo aquilo acabasse, ela saberia que valera a pena e que depois de viver tudo aquilo, não seria nada mau guardar lembranças do que fez bem, não dizem que tudo que deixa saudade foi bem feito? :)

Crise1 ¬¬'

Então, bolha. Eu me sinto dentro de uma bolha e o pior de tudo... Eu tenho medo de sair dessa bolha, como se caso eu me separe eu perca tudo que eu tenho dentro dela. Não quero causar revoluções, nunca fui disso, o único ato de rebeldia que eu cometi na minha vida foi dizer que ia pra igreja e ir pro super-mercado que ficava a um quarteirão depois da igreja e ainda cheguei em casa e contei pra vovó --', ou seja... Isso não é pra mim, talvez eu nasci pra ser uma pessoa ajeitadamente acomodada, não me toca, não me sente e acabou é isso. Minha bolha as vezes me protege e outras acaba de vez comigo, o problema disso tudo é que quando ela acaba comigo eu simplesmente arranjo um jeito de contornar a situação e mostrar que tudo sempre tem um lado bom. Otimismo? NÃO, comodidade --' e essa bolha acaba fazendo com que eu me importe(profundamente) com o que os outros vão pensar de mim, das minhas coisas e do que eu faço, isso me empaca, me atrapalha de um jeito que acaba virando incomodo. Tanta comodidade, faz com que eu saiba que eu tõ errada e ao invés de correr atrás do certo eu me acostumo com o que eu ganho sendo assim desse jeito. Eu nunca soube ao certo como chamar esse defeito que eu tenho, até que um dia minha mãe com um livro, super auto-ajuda você sempre (livros que eu sempre li, desde pequena ¬¬), que descrevia toda essa comodidade que eu sentia e a falta de vontade de mudar as coisas pra mim, isso tinha nome : MEDIOCRIDADE. Quando você é mediocre, só tem duas saídas: ou você continua sendo mediocre, ou espera pacientimente que a sua consciencia acorde e tome as atitudes por você. É quase como um vício, e você acaba acumulando defeitos, ou seja eu tenho UM defeito que vale por todos juntos.
E agora como eu vou apontar um defeito pra alguém se eu sei bem como é ter todos eles. Não me sinto no direito, mas ao mesmo tempo me incomoda :/ que inferno mano ¬¬' dá vontade de rasgar essa bolha, tipo quando a gente faz com o caloo e pans (nojento, mas foi a melhor comparação que eu arranjei --'). Eu percebi que eu NUNCA acabo os meus textos do jeito que eu quero, vem um monte de coisa na minha cabeça, embaralha e acaba me dando falta de vontade (eufemismo de preguiça, use você tbm :*) de acabar, culpa da mediocridade que eu to criando como filha ¬¬'. Eu tenho que mudar isso, tenho que realizar a minha vontade de acabar direito com alguma coisa na minha vida (além de namoros), enfim... Minha mediocridade começou a tomar conta G.G bjos :*

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nem tudo que parece é.

Ele entrou sozinho, sentou na segunda mesa e não parecia procurar por ninguém. Ela olhou em direção a porta e viu ele sentado só, a pasta junto a mesa, gravata solta denunciavam que ele acabara de voltar do trabalho e a cerveja confirmava o dia cheio. O cabelo era bagunçado e não tinha nenhuma aliança no dedo, talvez ele fosse só.Ela pensou em levantar e ir até ele, mas seria arisco demais, ele havia feito o pedido e agora estava olhando pro nada e tomando sua bebida. Olhando de longe, ele não fazia o tipo solteirão precisando de alguém, ele parecia calmo, talvez estivesse cansado demais ou realmente não fosse o tipo festeiro, quem sabe então ele vivesse pro trabalho era por isso que ele estava sozinho, não tem tempo pra mais nada. Tinha que ter um motivo pra ele estar sentado em um restaurante, quase vazio em uma sexta feira a noite.
Ele baixou a cabeça e olhou pro lado, viu uma moça sentada em um mesa não muito longe, estava olhando pra ele, parecia pedir ajuda e carinho, olhava-o com o olhar perdido, daqueles que está pensando em alguma coisa. Ao contrario dele não era solteira e parecia estar esperando alguém, ele a fitou por um bom tempo e ela, acanhada, desviou o olhar. Sua comida chegou e a sua atenção se dispersou da morena de antes.
Ela pensou que era errado e pararia de olhar aquele cara, como de costume pediu mais um coquetel e como se fosse sem querer, voltou a olhar o rapaz.
Ele continuava comendo e pensando em como o dia havia sido cheio e quantas outras coisas ele faria amanhã, olhou pra outra mesa novamente, ela havia pedido mais um coquetel e continuava olhando, ela devia ser uma daquelas casadas atiradas, loucas por um amante que a satisfizesse. Se ele não estivesse quase noivo, quem sabe não se oferecia pro cargo? Ela era bonita e parecia ser interessante.
Ela sentiu um certo interesse da parte dele, e pensou 'por que não?' já fazia um certo tempo que não flertava com outros caras, desde que seu marido havia morrido ela só cuidava da casa e saia raramente pro mesmo lugar, afim de tomar um coquetel. Chamou o garçom e pediu para que quando acabasse a bebida do rapaz daquela mesa, era pra ele colocar outra e dizer que era um cortejo dela. Assim dito, assim feito.
Ele recebeu a bebida e levantou um leve sorriso. O sorriso mudou tudo.

sábado, 8 de agosto de 2009

tava fazendo uns testes de uma revista teen, segundo ela sou uma pessoa super preocupada, seria uma boa mãe e beijo bem... NOOSSA! Nem me diga, ¬¬' eu nem sei porque continuo lendo essas coisas e comprando essas coisas O.O (tá, é pra passar o tempo --') enfim... Se a revista realmente soubesse de mim ela acrescentaria que eu sou uma pessoa extremamente indecisa, complicada e muitas vezes insensível. Não, eu não sou vingativa, por incrível que pareça (ou não), acredito que a vida por muitas vezes dá o troco :), não porque eu li em alguma comunidade do orkut isso ou porque eu sou uma menina boazinha, mas pelo simples fato de eu ter pago todos os erros que eu cometi com as pessoas e consequentemente as pessoas que erram comigo também pagaram :D é uma alegria, é um modo de não sujar suas mãos e ainda apontar pra cara da pessoa e dizer 'HÁ, bem feito (h) bjos', nossa eu tõ com uma preguiça de escrever que cacete --' e olha que num é nem de lápis heein \o ?! Magêna meo amor :O, mas sei lá as ideias ultimamente veem, mas elas sempre estão misturadas, sabe como é? Tipo você entende o que é, mas não sabe explicar pra alguém que esteja foora da sua cabeça. Isso complica muito as coisas pra uma pessoa preguiçosa como eeu, ISSO, preguiça ! A revista também deveria saber que eu sou extremamente preguiçosa e acomodada (apesar de não achar isso bonito), algo muiiito bom tem que me motivar, se nãão vira quadrado --' (sacou? num rola entendeu? :/) e o pc não ajuda, ele trava e não presta ¬¬ estressei e não vou mais escrever P.N :*

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Isso, Eu ooodeio pessoas apelativas, que usam de muito pra se expressar, é tudo tãão demais e irritante, por que elas simplesmente não conseguem ir com calma? Seria pedir muito pra uma pessoa saber respeitar o fluxo? ¬¬' É muito? Então dê pra outro, eu estou cheia :), já dizia a minha avó que quando é coisa boa demais o santo desconfia (ou alguma coisa assim --'), enfim... Os bons corações cheios de amor que me perdoem, mas eu acredito que até amor demais faz mal, sufooca e prende, principalmente pra mim que cada vez que alguém diz que gosta de mim eu me sinto na obrigação de adotar aquela pessoa. Então, alô você que adoora se apaixonar por alguém que você viu uma vez na vida, pelo simples fato dela ter sorrido de um jeito amável pra você ou por ela ser cat, fique longe de mim por favor (: e isso não é um pedido (parece ser, porque eu ainda sou educada, quando dá :D).Não preciso de elogios exagerados (até eu reconheço que não sou tudo isso O.O) e nem de palavras poéticas e bonitas (tá certo que de vez em quando a gente aceita ? u.u), se quer me conquistar me mostre que se importa, acho que posso fazer muito mais proveito dos seus atos do de suas palavras :) palavras podem ser muito subjetivas e confusas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ou do outro lado...'



'antes que eu me esqueça do que eu queria dizer era isso eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro ou do outro lado'
Necessidades. Como saber quando se torna necessário? Acho que quando qualquer coisa que aquela pessoa faça ou diga pareça ser uma salvação, quando os defeitos e os tormentos não são nada perto do alivio que sentes ao sentir um cheiro, um olhar e muito pedir, um toque. Uma droga, em todos os sentidos, uma droga pra quem tá vivendo ? (porque ninguém merece ter que depender de alguém pra poder caminhar e pensar) e uma droga por te paralisar por um tempo, te trazer êxtase e em alguns casos o sofrimento de volta quando passa o efeito (exatamente, quando ele vai embora). O que te consome? O jeito como ele te domina? As mãos que te tocam? O sentimento de perda, incapacidade, medo? O que te consome nisso tudo? Além de todas as coisas, além dele, além de tudo que dá errado toda vez em que tu não consegues pensar em nada pra dizer pra ele. Necessidades, necessário, inevitavel, consumivel, tudo em um.

Só pra não esquecer.


'(...)então me vens e me chegas e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteiro nas coisas que me contas, e assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque é assim que és e unicamente assim é que me queres e me utilizas todos os dias, e nos usamos honestamente assim, eu digerindo faminto o que teu corpo rejeita, bebendo teu mágico veneno porco que me ilumina e me anoitece a cada dia, e passo a passo afundo nesse charco que não sei se é o grande conhecimento de nós ou o imenso engano de ti e de mim(...)'
~Caio Fernando De Abreu'

Bem vindos (: