quarta-feira, 7 de abril de 2010

Para o mágico.

Então, mágico, chegaste sem pedir licença e fez dessa bagunça uma maior ainda.
Tenho pena de mim, que não sei usar palavras dificeis para me fazer entender e quem sabe, por fim, conseguir te contar alguma coisa que entendas.
Os ontens que até hoje não passam, que feitiço foi esse?
Não entenda mal, mágico, não quero lhe roubar a sabedoria e a experiência de suas magias, só queria entender porque insiste em levar para longe de mim, em sua cartola, o que de melhor eu tinha.
Então, mágico, queria agradecer seus dias de folga, mas pense bem em férias ou aposentadoria, todo mundo precisa descansar, principalmente os que trabalham para ti.
Ou eu que preciso tirar férias?
Pena mesmo mágico, ter passado os dias longe, as madrugadas conversando, o pouco tempo do teu truque, pena mesmo mágico.
Mas sabe mágico, que um dia tudo perde a válidade, acho que até magia acaba, foi pelo menos o que li em alguns contos, os que não estão na estante das crianças, mas um mais acima.
Então, mágico, convido-lhe a  ir embora, para outro circo, longe desse que eu chamo de coração.

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