sexta-feira, 5 de março de 2010

Hoje pensando na vida, percebi que sou capaz de sustentar um relacionamento por mais de seis anos, não só sou capaz como faço isso a seis longos anos, mas que hoje nem parecem anos, na verdade nem parecem meses, porque nosso sentimento ainda é tão vivo, tão presente, tão constante, que não parece saturado, cansado ou envelhecido, como tantos outros estão.
A seis anos eu venho me dedicando, cuidando e apostando tudo que eu tenho nessa relação. Muitas vezes nós descordamos de alguns assuntos, mas nunca chegamos a brigar tão feio a ponto de não nos vermos durante semanas, como os outros fazem... Tivemos outras pessoas em nossas vidas, porém nenhuma delas foi tão importante ou conseguiu ter um laço tão forte quanto o nosso, deixamos de nos ver por uns dias, tivemos planos separados e vivemos vidas diferentes, depois de um certo tempo você percebe que não importa a quantos mil metros de distância a pessoa que você ama está, seu sentimento não diminui ou aumenta, ele vai sempre estar ali guardado esperando ela voltar. Passamos tardes e noites conversando sobre bobagens, manhãs discutindo algum assunto inteligente e madrugadas rindo e nos divertindo.
Fui o ombro amigo para as decepções da vida e recebi um ombro amigo também por isso. Essa relação teve seus altos e baixos, suas mudanças, nos vimos crescer tanto fisicamente quanto emocionalmente, hoje podemos dizer que somos maduros o suficiente para nos entender e aceitar nossas diferenças e de qualquer pessoa que apareça.
Hoje ninguém sabe mais distiguir quem seria Nayla, Bárbara, Shádya ou Rayssa ( vulgo cabrita forever ). As manias, as girias, as histórias, o jeito, a maneira de falar, de agir é quase uma só, como se fossemos um só corpo e um só coração e com um único objetivo: Ser feliz.

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