sábado, 1 de janeiro de 2011

Que o clima de começo dure até o fim.



Fechar os olhos e acreditar é tão simples, que chega a ser ridículo o pessimismo que impera. A simplicidade dói muito mais do que parece, as pessoas se doem muito mais do que parece, então complique, não doa, não doa em alguém tanto ao ponto de fazê-la desistir. Marcar alguém para o resto da vida nem sempre é digno. Nem sempre é necessário. E o sempre nem é isso tudo que as pessoas falam, o tudo nem é tão completo assim e ser completo nunca vai bastar.
Mas basta de "tantos" de "alguns" de "poucos", finde as quantidades, feche sua conta, abra seu coração, sente e sinta, ouça e guarde, abrace e diga naquele ato todas as coisas que nunca poderão ser ditas em palavras, faça. FAÇA. E seja o melhor que você quer nos outros, suporte-se como os que te amam fazem, um dia a agonia cessa, até a ânsia descansa, por que não você?
Não creia, viva. Não fale, seja. Não leia, ouça os sons que as frases escritas cantam. Onde não existir entrelinhas, não existe música.
Que o mundo transborde por você, em cada gesto e força, que o mundo lhe gire com vontade, sacuda quase todos os anseios, quase todas as vergonhas, quase tudo, deixe apenas seu coração, vivo e intacto, o mundo tem dessas coisas, ele maltrata, mas cuida também. 
Mundo, ame. Continue amando os que não precisam, acalentando os que não choram, doando o que não é seu, continue mundo, porque o sofrimento é o teu pão, continue. Seremos mais fortes, mais versáteis, mais inteligentes e quem sabe, então, mais humildes.
Desejo um clima de começo sempre para todos.

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